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De que adianta máquina agrícola moderna sem conexão no campo? Fabricantes resolveram dar um jeito nisso

Feb 18, 2025 IDOPRESS

Cada vez mais as máquinas agrícolas permitem coletar dados em tempo real,mas conectividade é desafio — Foto: John Deere/Divulgação

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 17/02/2025 - 20:29

"Fabricantes de máquinas agrícolas investem em conectividade para aumentar eficiência no campo"

Fabricantes de máquinas agrícolas buscam soluções para conectar equipamentos no campo e maximizar uso de tecnologia,como inteligência artificial e internet via satélite. John Deere e Jacto lançam serviços para garantir conectividade,aumentando produtividade e eficiência no setor. AVant inova com kit de roteador wi-fi portátil para monitoramento de lavouras.

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O gargalo da conectividade tem levado fabricantes a lançar serviços e equipamentos para a conexão entre as modernas máquinas agrícolas. Só uma conexão constante,com transmissão em tempo real,permite ao produtor explorar ao máximo o que a tecnologia do maquinário pode fazer pela agropecuária.

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— Nos últimos cinco anos demos um salto gigantesco. Mas para que o produtor possa acessar todos os recursos das nossas máquinas é preciso que ele esteja conectado,a fim de que a transmissão de dados ocorra em 100% do tempo — afirma Estela Dias,gerente de negócios para agricultura de precisão da John Deere,americana que é uma das maiores fabricantes de tratores e colhedoras do mundo.

A fabricante está começando a vender este ano no Brasil um serviço de conectividade via satélite que utiliza a rede Starlink,da SpaceX,para permitir ao produtor rural o aproveitamento integral das tecnologias agrícolas de precisão. A instalação por antena tem o custo de R$ 6.150,com três anos de licença incluída.

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Segundo a John Deere,a marca tem 775 mil máquinas conectadas globalmente e a expectativa é que esse número alcance 1,5 milhão até 2026. Para atingir essa meta,a fabricante está começando neste ano a venda,no Brasil,de um serviço de conectividade via satélite que utiliza a rede Starlink,da SpaceX.

O objetivo é permitir que os agricultores que enfrentam desafios de conectividade rural aproveitem integralmente as tecnologias agrícolas de precisão,ganhando em produtividade,rentabilidade e sustentabilidade das operações.

Colheitadeira no campo — Foto: John Deere/Divulgação

— A internet via satélite promove um tempo muito rápido de comunicação,garantindo mais eficiência do plantio à colheita— ressalta Estela Dias.

Segundo ela,o modelo conectará máquinas novas e já existentes por meio do serviço de internet via satélite e terminais de satélite robustos. Os dados são enviados para uma plataforma que pode ser acessada remotamente — via app ou web — para monitoramento,análise e insights com o suporte da rede de concessionárias da marca.

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O serviço tem feito parte do pacote de ofertas da empresa. A instalação por antena tem o custo de R$ 6.150,com três anos de licença incluída.

Jacto e Avant

Outra gigante das máquinas agrícolas,a brasileira Jacto,de Pompeia (SP),fez parceria com a Virtueyes IoT e vende estações móveis a energia solar e via satélite.

—Temos hoje três fazendas operando com o sistema e boa performance — conta Carlos Daniel Haushahn,presidente da Jacto,citando o exemplo de um produtor que tem 25 pulverizadores e que descobriu,com ajuda dos dados gerados,que as máquinas trabalhavam somente quatro horas por dia. — Se ele fizer com que trabalhem seis horas,pode ter menos máquinas.

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Ele cita como exemplo um produtor que possui 25 pulverizadores e que descobriu,com ajuda dos dados gerados durante a operação,que as máquinas trabalhavam somente quatro horas por dia.

— Se ele fizer com que elas trabalhem seis horas,pode ter menos máquinas,inclusive— afirma.

Um projeto de instalação de antena com a rede de conectividade parte de R$ 180 mil,dependendo da quantidade de antenas necessárias,tamanho e declive da área.

A AVant,empresa de Cascavel (PR) que monitora lavouras com drones,desenvolveu um kit de roteador wi-fi portátil com chip acoplado. Felipe Nobre,sócio-fundador da empresa,diz que a logística de dados é um grande problema para o agro:

— Quando não há conexão é preciso sair da área levando o cartão SD,pegar estrada e se dirigir a um local para acessar os dados.